Esta matéria é baseada nesta aqui, em inglês: Amazon Kindle Fire Just Hijacked Android
A acusação que o articulista faz ao novo tablet da Amazon, o Kindle Fire, é que o dispositivo usa o Android mas esconde o quanto pode essa informação do usuário. Além disso, a Amazon alterou a aparência do sistema operacional para se adequar ao seu estilo, ao seu design.
A questão filosófica por trás é: se o Android é gratuito, então as empresas podem utilizá-lo à vontade e fazer qualquer coisa com ele? Não é bem assim. Esses casos polêmicos cada vez acontecerão mais, pois os softwares livres e os de domínio público cada vez irão iteragir mais com softwares proprietários e equipamentos específicos de determinadas empresas.
Recentemente, tivemos o caso do Blender, excelente programa de código livre (open source), gratuito, que estava sendo vendido com outro nome por espertalhões digitais.
A questão é: o Android é software livre? Não exatamente, pois há severas restrições impedindo usuários ou empresas de alterar seu código-fonte, ou seja, de alterar o programa. E essa liberdade de alterar é o que caracteriza o software livre. O Kindle é um equipamento específico da Amazon, e o sistema operacional foi direcionado para compras de eBooks e outros arquivos no site da Amazon. Uma empresa gigante como a Amazon não aceitaria usar o Android tal e qual ele é distribuído na Internet. Com certeza essas alterações foram decididas pelos técnicos, pelo departamento de marketing, pelos acionistas.
De qualquer forma, não deixa de ser significativo que a poderosa Amazon tenha sido obrigada a se curvar à tsunami avassaladora do Android. Até aqui, a empresa tinha seu sistema operacional próprio, assim como a Apple tem. São sistemas exclusivistas, ou seja, excludentes. Pouco se comunicam com o mundo "lá fora", onde o Android está no topo da escala evolutiva.
Se foi sequestro ou não, é discutível. Mas a Amazon se rendeu à realidade do mercado. Quem sabe a próxima seja a Apple...
A questão filosófica por trás é: se o Android é gratuito, então as empresas podem utilizá-lo à vontade e fazer qualquer coisa com ele? Não é bem assim. Esses casos polêmicos cada vez acontecerão mais, pois os softwares livres e os de domínio público cada vez irão iteragir mais com softwares proprietários e equipamentos específicos de determinadas empresas.
Recentemente, tivemos o caso do Blender, excelente programa de código livre (open source), gratuito, que estava sendo vendido com outro nome por espertalhões digitais.
A questão é: o Android é software livre? Não exatamente, pois há severas restrições impedindo usuários ou empresas de alterar seu código-fonte, ou seja, de alterar o programa. E essa liberdade de alterar é o que caracteriza o software livre. O Kindle é um equipamento específico da Amazon, e o sistema operacional foi direcionado para compras de eBooks e outros arquivos no site da Amazon. Uma empresa gigante como a Amazon não aceitaria usar o Android tal e qual ele é distribuído na Internet. Com certeza essas alterações foram decididas pelos técnicos, pelo departamento de marketing, pelos acionistas.
De qualquer forma, não deixa de ser significativo que a poderosa Amazon tenha sido obrigada a se curvar à tsunami avassaladora do Android. Até aqui, a empresa tinha seu sistema operacional próprio, assim como a Apple tem. São sistemas exclusivistas, ou seja, excludentes. Pouco se comunicam com o mundo "lá fora", onde o Android está no topo da escala evolutiva.
Se foi sequestro ou não, é discutível. Mas a Amazon se rendeu à realidade do mercado. Quem sabe a próxima seja a Apple...
Nenhum comentário:
Postar um comentário