Este site é mantido por entusiastas da parceria e dos empreendimentos colaborativos. O ser humano é gregário. É com a participação de todos que as coisas evoluem mais. Por exemplo, já abordamos aqui o Sistema Android, que está em 90% dos tablets no mundo e que é desenvolvido por um conselho mundial, o qual inclui empresas e fundações O Android está se tornando o sistema operacional universal para tablets.
Neste artigo falaremos do sistema DLNA, que vai muito além dos tablets. Ele não é um sistema operacional, mas sim um sistema de compatibilidade universal. Ou seja, com o DLNA sua televisão vai poder se conectar facilmente com o pen-drive, seu tablet com o celular (para navegar na internet, por exemplo), seu GPS com o computador. Não importa a marca dos produtos, sua procedência, sua tecnologia interna. Se os dois têm o sistema DLNA, eles podem conversar. É mais ou menos como um egípcio conversando com um argentino, em inglês. Se os dois falam inglês, este é, para eles, o canal idiomático de comunicação. Assim é o DLNA.
DLNA é a sigla para Digital Living Network Alliance. Boa palavra essa, aliança. Esse consórcio, do qual fazem parte grandes empresas de tecnologia de vários países.
Então, imagine como nossa vida será facilitada quando todos os nossos aparelhos eletrônicos tiverem esse canal de comunicação. Imaginemos a cena:
Você tem uma antiga foto em papel, e quer mandar para um parente. Ao invés de tirar uma foto da foto - o que faria a imagem perder qualidade - você simplesmente conecta seu smartphone com o scanner (conexão sem fio). Escaneia a foto com boa definição e ela já é salva no telefone, facilitando o envio para quem você quiser. Não é preciso nem ligar o computador.
Outra hipótese:
Você quer imprimir um documento digitado no seu tablet, talvez para assiná-lo e registrá-lo em cartório - por enquanto isso ainda é necessário - e, assim, ter um comprovante de segurança. Mande diretamente do tablet para a impressora. Simples assim, com o sistema DLNAIsso, de certa forma, obriga as empresas de tecnologia a adotarem o DLNA em seus equipamentos. Afinal de contas, quem quer ficar excluído de um sistema como esse? As empresas sabem que o consumidor, num futuro próximo, estará cada vez mais atento a isso: muitos dirão: "se não tiver DLNA, não vale a pena comprar". Então, pensam as empresas, melhor adotar agora do que ter que correr depois.
Essas considerações nos levam a voltar os olhos para uma das poucos empresas que querem ficar isoladas: a Apple. A pressão sobre a maçã mordida será enorme. Ficarão os produtos Apple segregados num apertado nicho, fora do DLNA, enquanto lá dentro, no salão amplo, estará acontecendo a maior festa?