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Uma das questões sobre o eBook é a pirataria.
Como garantir que um livro digital não será distribuído sem autorização? Isso já acontece com músicas e filmes. Os arquivos de eBooks são bem menores do que os de músicas, o que facilita seu trânsito, inclusive remetendo-o por email. Aliás, muitos autores de livros digitais entregam sua obra aos compradores por um simples email.
Uma das soluções, para as pequenas editoras, é o pacote da empresa Adobe (Adobe Content Server) que coloca uma criptografia no arquivo do eBook. Dessa forma, o eBook só poderá ser aberto no computador em que foi baixado. Aliás, em seis computadores. Digamos que um leitor compre um eBook protegido por esse sistema. Ele poderá baixar o arquivo em seu computador de mesa, em seu notebook e em seu tablet. E ainda lhe restarão três "créditos", ou seja, ele poderá baixar o livro ainda mais três vezes.
Esse sistema ainda permite até mesmo que o leitor empreste o livro a amigos. Ele fica disponível no computador dessa pessoa por um período.
O gasto com esse sistema é de cerca de R$ 10.000,00 inicialmente. Mas depois será preciso manutenção técnica, talvez até contratando um profissional especializado, o que demanda um custo mensal considerável, que inclui hospedagem de conteúdo.
Para uma editora não tão pequena assim, pode ser o caso de utilizar essa opção. Para as editoras realmente pequenas, o custo é excessivo. Para elas, uma opção é, talvez, a formação de cooperativas para poderem dividir esses custos.
Há também a alternativa de venda direta do eBook, sem proteção alguma, exceto a consciência dos leitores. Só há um problema: se essa alternativa for adotada por uma pequena editora, é um grande risco. Se os leitores decidirem que têm o direito de repassar a obra a terceiros, as pequenas editoras não têm musculatura suficiente para resistir. Elas precisam vender.
A vantagem do eBook é que ele exige bem menos custos do que o livro físico. Mas isso só é, realmente uma vantagem, se o eBook tiver saída. Se for pirateado, todo esforço da pequena editora vai por água abaixo.
As pequenas editoras que tomarem esse caminho precisarão estabelecer, com seus leitores, uma relação forte. Por exemplo, fazendo promoções: "a cada 5 eBooks comprados em nossa loja virtual, você ganha um a escolher".
Será preciso, também, uma campanha alertando os leitores que, caso a editora não venda, ela não produzirá mais. Isso funcionará bem, por exemplo, em livros escritos em série, como a famosa série Harry Potter. Espera-se que os leitores, movidos pelo desejo de saber como continua a trama, evitem piratear. Ou correm o risco de jamais saber como a estória termina..
A colocação de marca d'água individual nos livros também é uma opção para as pequenas. O leitor Fulano de Tal recebe um livro que tem seu nome em todas as páginas.
Mesmo com a proteção do DRM, é possível, sim, piratear. Mas é um pouco mais difícil, exige conhecimento técnico. Se o preço do eBook for baixo, desestimulará os leitores menos honestos a perderem tempo quebrando senhas. Portanto, insistimos, é preciso ser razoável ao determinar o preço de um eBook. Não vamos fazer como aquela empresa de tablets que, ao descobrir que a Amazon lançara um Kindle em cores por U$ 199,00, imediatamente cortou U$ 200,00 do preço de seu tablet, fazendo-o cair de U$ 499,00 para U$ 299,00. Ou seja, o preço anterior era claramente abusivo.
Uma outra opção para as editoras é associar-se às gigantes. Uma delas é a Amazon, que pode desembarcar no Brasil brevemente. Sobre isso falaremos em breve.
O gasto com esse sistema é de cerca de R$ 10.000,00 inicialmente. Mas depois será preciso manutenção técnica, talvez até contratando um profissional especializado, o que demanda um custo mensal considerável, que inclui hospedagem de conteúdo.
Para uma editora não tão pequena assim, pode ser o caso de utilizar essa opção. Para as editoras realmente pequenas, o custo é excessivo. Para elas, uma opção é, talvez, a formação de cooperativas para poderem dividir esses custos.
Há também a alternativa de venda direta do eBook, sem proteção alguma, exceto a consciência dos leitores. Só há um problema: se essa alternativa for adotada por uma pequena editora, é um grande risco. Se os leitores decidirem que têm o direito de repassar a obra a terceiros, as pequenas editoras não têm musculatura suficiente para resistir. Elas precisam vender.
A vantagem do eBook é que ele exige bem menos custos do que o livro físico. Mas isso só é, realmente uma vantagem, se o eBook tiver saída. Se for pirateado, todo esforço da pequena editora vai por água abaixo.
As pequenas editoras que tomarem esse caminho precisarão estabelecer, com seus leitores, uma relação forte. Por exemplo, fazendo promoções: "a cada 5 eBooks comprados em nossa loja virtual, você ganha um a escolher".
Será preciso, também, uma campanha alertando os leitores que, caso a editora não venda, ela não produzirá mais. Isso funcionará bem, por exemplo, em livros escritos em série, como a famosa série Harry Potter. Espera-se que os leitores, movidos pelo desejo de saber como continua a trama, evitem piratear. Ou correm o risco de jamais saber como a estória termina..
A colocação de marca d'água individual nos livros também é uma opção para as pequenas. O leitor Fulano de Tal recebe um livro que tem seu nome em todas as páginas.
Mesmo com a proteção do DRM, é possível, sim, piratear. Mas é um pouco mais difícil, exige conhecimento técnico. Se o preço do eBook for baixo, desestimulará os leitores menos honestos a perderem tempo quebrando senhas. Portanto, insistimos, é preciso ser razoável ao determinar o preço de um eBook. Não vamos fazer como aquela empresa de tablets que, ao descobrir que a Amazon lançara um Kindle em cores por U$ 199,00, imediatamente cortou U$ 200,00 do preço de seu tablet, fazendo-o cair de U$ 499,00 para U$ 299,00. Ou seja, o preço anterior era claramente abusivo.
Uma outra opção para as editoras é associar-se às gigantes. Uma delas é a Amazon, que pode desembarcar no Brasil brevemente. Sobre isso falaremos em breve.
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