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No post anterior, demos algumas informações de como publicar o livro de maneira independente, sem a participação de uma editora. Como dissemos, pode ser uma boa opção se o autor tem onde vender sua obra (em papel ou em formato digital). Pode ser venda para seus alunos, para seus clientes, ou pelo seu site.
Porém, a (o) autora (autor) de livros é, às vezes, uma pessoa solitária. Não que não tenha amigos, mas são poucos. Nesse caso, quando se trata de uma obra ficcional, sem um público específico, fica impraticável publicar de forma independente. É preciso contar com a experiência de profissionais da área.
Mesmo no caso de obra direcionada, o autor só tem a ganhar se fizer parceria com uma editora. Ao invés de vender apenas para seus alunos ou clientes, o autor poderá vender também para o público em geral.
A editora cuidará de várias etapas da publicação do livro, que são:
- revisão ortográfica e gramatical - mesmo que o autor jure que o livro não tem erros, a editora os encontrará. Em média, as pessoas que escrevem bem cometem 10 erros por página.
- diagramação - para formato em papel e/ou digital. Uma boa diagramação é fundamental para que a leitura seja uma experiência agradável.
- arte da capa - é estratégica, pois a capa será, provavelmente, a única "propaganda" do livro.
- tratamento de imagens e criação de ilustrações, caso a obra necessite.
- registro na Biblioteca Nacional - só a partir daí o livro existe oficialmente.
- geração do código de barras - sem ele o livro estará interditado para venda em grandes redes.
- inscrição do livro em concursos literários e em editais públicos.
- venda do livro no site da editora, gerando direitos autorais para o autor.
Em geral, sempre que entramos numa empreitada em parceria com profissionais, temos sucesso. Para construir uma casa, chame um pedreiro. Para publicar um livro, chame uma editora.
Questiona-se esse papel quase exclusivo das editoras no caso dos eBooks. Realmente, empresas podem lançar eBooks sobre seus produtos, universidades lançam eBooks que serão usados por seus alunos. Porém, a editora é, por excelência, a empresa que, pelo menos em tese, está mais capacitada para atuar no mercado editorial. Se a obra é um livro ficcional, biográfico, filosófico, cabe a uma editora fazer com que ele se torne realidade.
Há também a possibilidade de o autor lançar sua obra de maneira independente mas, mesmo assim, recorrer aos serviços profissionais de uma editora. A proposta é, desta forma, desfrutar do melhor dos dois mundos: por um lado, uma publicação com qualidade profissional e, por outro, a liberdade do autor de comercializar essa publicação por si mesmo, auferindo, em tese, mais lucro.
O gargalo, tanto para as publicações em papel como no formato digital, está na distribuição. Não é fácil ser notado nesse mar de informação em que as pessoas navegam. E, para vender, é preciso ser notado. Para distribuir, é preciso ser notado pelas livrarias. E elas são fustigadas diuturnamente por representantes de pequenas, grandes e médias editoras. Só que as prateleiras (e os sites) têm espaço limitado. Os livros travam uma batalha subterrânea para chegar às estantes e poderem ser vistos pelos seres mais importantes do Universo dos livros: o leitor.
Sobre distribuição, falaremos mais em outros artigos.
A editora cuidará de várias etapas da publicação do livro, que são:
- revisão ortográfica e gramatical - mesmo que o autor jure que o livro não tem erros, a editora os encontrará. Em média, as pessoas que escrevem bem cometem 10 erros por página.
- diagramação - para formato em papel e/ou digital. Uma boa diagramação é fundamental para que a leitura seja uma experiência agradável.
- arte da capa - é estratégica, pois a capa será, provavelmente, a única "propaganda" do livro.
- tratamento de imagens e criação de ilustrações, caso a obra necessite.
- registro na Biblioteca Nacional - só a partir daí o livro existe oficialmente.
- geração do código de barras - sem ele o livro estará interditado para venda em grandes redes.
- inscrição do livro em concursos literários e em editais públicos.
- venda do livro no site da editora, gerando direitos autorais para o autor.
Em geral, sempre que entramos numa empreitada em parceria com profissionais, temos sucesso. Para construir uma casa, chame um pedreiro. Para publicar um livro, chame uma editora.
Questiona-se esse papel quase exclusivo das editoras no caso dos eBooks. Realmente, empresas podem lançar eBooks sobre seus produtos, universidades lançam eBooks que serão usados por seus alunos. Porém, a editora é, por excelência, a empresa que, pelo menos em tese, está mais capacitada para atuar no mercado editorial. Se a obra é um livro ficcional, biográfico, filosófico, cabe a uma editora fazer com que ele se torne realidade.
Há também a possibilidade de o autor lançar sua obra de maneira independente mas, mesmo assim, recorrer aos serviços profissionais de uma editora. A proposta é, desta forma, desfrutar do melhor dos dois mundos: por um lado, uma publicação com qualidade profissional e, por outro, a liberdade do autor de comercializar essa publicação por si mesmo, auferindo, em tese, mais lucro.
O gargalo, tanto para as publicações em papel como no formato digital, está na distribuição. Não é fácil ser notado nesse mar de informação em que as pessoas navegam. E, para vender, é preciso ser notado. Para distribuir, é preciso ser notado pelas livrarias. E elas são fustigadas diuturnamente por representantes de pequenas, grandes e médias editoras. Só que as prateleiras (e os sites) têm espaço limitado. Os livros travam uma batalha subterrânea para chegar às estantes e poderem ser vistos pelos seres mais importantes do Universo dos livros: o leitor.
Sobre distribuição, falaremos mais em outros artigos.
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