domingo, 6 de julho de 2025

Vencendo o bloqueio criativo


Uma das primeiras alternativas para lidar com um bloqueio criativo é, simplesmente, parar. O cansaço mental pode ser o vilão por trás da falta de ideias. Nesse caso, forçar a escrita pode criar e mesmo aumentar a frustração. Caminhar, ouvir música ou tirar um cochilo permite que o subconsciente reorganize os pensamentos. Muitos autores relatam que as suas melhores ideias surgem justamente quando estão distantes do computador, como se o cérebro precisasse de uma pausa para achar a resposta certa.

Outra alternativa é a disciplina, que pode ser a importante para destravar a criatividade. Estabelecer uma meta mínima diária – como escrever 200 palavras, mesmo que ruins – mantém o hábito e reduz a pressão por perfeição. Autores consagrados por vezes seguem rotinas rígidas de escrita, por acreditarem que a constância é mais eficaz do que esperar pela inspiração. Se uma cena não está fluindo, o macete é pular para outra parte da história e retornar depois com novas ideias, novos insights.

Mudar de ambiente ou de método pode também reacender a chama criativa. Escrever em um café, em um local diferente da própria casa ou usar ferramentas de ditado, para anotar o que você diz em voz alta, pode trazer um novo ângulo para a sua narrativa. Desenhar, pintar e outras possibilidades artísticas, ver um bom filme, assistir a um documentário, ler um bom livro ou visitar um museu também podem despertar conexões inesperadas.

Por fim, é muito importante libertar-se da autocobrança excessiva. Escrever sem filtro, em exercícios de fluxo de consciência, pode desbloquear caminhos imprevistos. Lembre-se: o primeiro rascunho não precisa ser perfeito, só precisa existir. O bloqueio criativo é temporário e, com as ferramentas certas, é possível encontrar um jeito de seguir em frente e escrever com satisfação.

terça-feira, 24 de junho de 2025

Livros e prazos

 


 Prazos na Criação de Livros: Ferramenta de Produtividade ou Inimiga da Criatividade?  

A utilização de prazos na escrita de livros é um tema que pode dividir opiniões. Por um lado, prazos bem estruturados podem ser poderosos aliados da produtividade, evitando a procrastinação e mantendo o autor comprometido com o projeto. Escritores profissionais, especialmente aqueles com contratos editoriais, muitas vezes dependem de cronogramas para entregar suas obras dentro do tempo estipulado. Metas realistas e divididas em etapas, como concluir um capítulo por semana ou finalizar a primeira revisão em dois meses — ajudam a organizar o processo criativo sem sufocar a inspiração.  

No entanto, quando mal administrados, os prazos podem se tornar um obstáculo. Pressões excessivas ou datas irreais podem resultar em textos apressados, com pouca profundidade ou revisão inadequada. Alguns autores precisam de tempo para amadurecer ideias, e um cronograma rígido, conforme a pessoa, pode bloquear o fluxo natural da escrita, levando à frustração ou até mesmo ao abandono do projeto. A criatividade nem sempre se encaixa em calendários, e forçar um ritmo acelerado pode comprometer a qualidade da obra.  

Qual é o segredo? Este está no bom senso e no equilíbrio. Sendo assim, as dicas são:

- A validade de trabalhar com prazos depende do perfil do autor, da natureza do projeto literário e da existência de contrato com editora. 

- Estabelecer prazos pode ser útil para criar disciplina e constância na criação do autor.

- Bons prazos devem considerar não apenas a escrita, mas também pesquisa, momentos de reflexão e a imprescindível revisão do próprio autor, em prol de maior eficácia.

- Metas semanais podem conciliar disciplina e liberdade artística.  

- Autores com prazos externos, como aqueles pactuados com editoras, devem ser prudentes e negociar prazos viáveis. 

- Autores independentes podem se beneficiar de autocobrança, com menor nível de estresse, mas – novamente – os prazos devem ser viáveis. 

- Em qualquer situação, é fundamental a organização doméstica e no ambiente de trabalho, para favorecer o tempo de dedicação ao livro. 

O importante é encontrar um ritmo que mantenha a motivação sem sacrificar a essência do livro. Se bem planejados e aplicados, prazos ajudam a criar o livro. Se mal escolhidos, porém, podem transformar a criação literária em uma corrida estressante e sem satisfação. O desafio é planejar, para que a obra ganhe vida sem perder sua alma.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Livro A Economia Solidária e as Políticas Públicas

 

Este livro é o resultado da tese acadêmica do Prof. Nivaldo Pereira, e aborda temas de fundamental importância para a agricultura familiar, a produção rural e a sustentabilidade. 

 Escrito e pesquisado por Nivaldo Pereira, Assistente Social formado pela Uniesp – Fama – Faculdade de Mauá/SP, 2019. Como pesquisador interessou-se pelo tema após conhecer as pessoas inseridas nesse grande movimento popular e por ter participado de algumas reuniões junto ao Conselho de Economia Solidária e no Consórcio do grande ABCDMRR, também tem como tema o seu trabalho de TCC aprovado por essa Universidade. Músico autodidata, nasceu na cidade de Sorocaba no dia 30 de maio do ano de 1964, sendo registrado em cartório dia 30/07/1964 devido ao choque de dois trens no Distrito de Brigadeiro Tobias.

Nivaldo é um grande interessado pelas causas e pela Questão Social, contra qualquer tipo de intolerância e a favor de uma Nova Ordem Societária; fez parte da ENESSO - Executiva Nacional dos Estudantes do Serviço Social e é participante do Fórum Paulista de Saúde Mental e Luta Antimanicomial.

Nivaldo acredita que esse grande movimento à Economia Solidária tem ajudado muitas famílias, cooperativas e comunidades a se fortalecerem com a oportunidade de trabalho e renda. E através de uma linguagem poética traz aqui para os interessados em economia popular e solidária e em pesquisa científica sobre populações menos favorecidas, para os interessados em arte e artesanato, em feiras de solidariedade, em uma nova perspectiva de vida este trabalho, que é dedicado a todos que têm comprometimento com uma nova sociedade igualitária.