Imagem: luigi diamanti / FreeDigitalPhotos.net |
Este post discute um assunto ainda pouco conhecido para o público e até para aqueles que trabalham com a área digital. É a computação em nuvem. Antes de entrar no tema propriamente dito, convido o leitor a assistir ao vídeo abaixo, sobre o impactante lançamento do Kindle Fire pela Amazon. É curtinho, apenas dois minutos e meio.
Como você viu, trata-se de uma jogada bem agressiva da Amazon que, até agora, só tinha modelos do Kindle com tela em preto e branco. O impacto de redução de preços que esse lançamento provocará será enorme. Aliás, como dissemos aqui, duas empresas cortaram U$ 200,00 de seus tablets recém lançados logo depois que veio a público o Kindle Fire e seu preço tentador.
Agora vamos ao assunto do post. Para reforçar o que foi dito sobre computação em nuvem, podemos nos arriscar a recorrer à Wikipedia:
O conceito de computação em nuvem refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade. [1]
Realmente, fica muito prático. O usuário pode ter acesso a programas e informações de qualquer computador, tablet, etc. O ponto forte é esse, de liberar memória na máquina somente para aquilo que realmente é individual e pertence àquele usuário.
O ponto fraco é que, se a tal nuvem for varrida por algum vento, adeus computação em nuvem. É o que ocorre no modelo de geração de eletricidade que temos hoje no mundo. Quem não se lembra do blackout de 2003 nos EUA e no Canadá? O massivo blackout de 14 de agosto 2003 afetou mais de 10 milhões de pessoas no sul de Ontário, Canadá e 40 milhões de consumidores em oito estados do nordeste dos EUA. O centro financeiro dos EUA (e do mundo) teve um prejuízo de mais de U$ 1 bilhão pelas 30 horas sem energia elétrica. Até hoje não se sabe a exata causa...
O ponto fraco é que, se a tal nuvem for varrida por algum vento, adeus computação em nuvem. É o que ocorre no modelo de geração de eletricidade que temos hoje no mundo. Quem não se lembra do blackout de 2003 nos EUA e no Canadá? O massivo blackout de 14 de agosto 2003 afetou mais de 10 milhões de pessoas no sul de Ontário, Canadá e 40 milhões de consumidores em oito estados do nordeste dos EUA. O centro financeiro dos EUA (e do mundo) teve um prejuízo de mais de U$ 1 bilhão pelas 30 horas sem energia elétrica. Até hoje não se sabe a exata causa...
Recentemente, várias cidades do estado de São Paulo ficaram dois dias sem luz. Também não houve uma conclusão definitiva sobre as causas. O fato é que blackouts acontecem. A internet também pode sofrer interrupção. Em São Paulo, tivemos problemas recentes com o Speed da Telefônica. Centenas de milhares de usuários ficaram sem conexão por dias.
Atualmente, a maior parte da internet brasileira passa pelo sul dos EUA. Isso é um ponto fraco de nossa web. Não é à toa que a Telebras lançará um satélite geoestacionário para começar a corrigir esse problema. Trata-se, por enquanto, de um satélite para uso militar e governamental. Mas é só o primeiro.
A conclusão é que a computação em nuvem tem a vantagem de liberar espaço na máquina do usuário mas, ao mesmo tempo, torna esse usuário dependente de uma boa conexão para utilizar o armazenamento dos grandes servidores. Praticidade, de um lado, mas dependência, de outro. E dependência nunca é uma coisa boa...
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