fotógrafo: Arvind Balaraman |
Este site tem contato com professores, tanto de escolas privadas como da rede pública. Uma professora de escola pública estadual nos contou o seguinte: ela ajudou os alunos de uma de suas classes a escrever as famosas cartas ao Papai Noel, pedindo um presente de Natal. O resultado não surpreendeu: praticamente todos os pequenos (de 8 e 9 anos) pediram tablets ao bom velhinho.
Não é à toa que o comércio varejista está a prever que este será o "Natal dos tablets". Com seu preço bem menor do que o de um computador (1), os tablets permitem navegar na internet, receber emails, conversar ou jogar online com amigos, ouvir música, ler livros e, conforme o modelo, assistir vídeos.
O que está ocorrendo é que as crianças que já nasceram na era digital não têm medo de explorar esse mundo fascinante que a internet nos disponibiliza, enquanto os adultos (principalmente os mais velhos) têm uma grande resistência em aprender mais sobre computadores, tablets e internet.
Os tablets que as crianças desejam não é o iPad ou o Galaxy, com preços estratosféricos e totalmente fora da realidade do país. O que elas querem é um tablet, ponto. Elas anseiam por estarem conectadas, estarem em contato com seus amigos que já têm tablets.
Essas crianças e jovens navegam na lan-house, no smartphone ou no computador de casa. A internet já faz parte da realidade deles, assim como a luz elétrica faz parte da realidade dos adultos. Assim como os mais velhos não concebem a possibilidade de ficarem sem serviço de eletricidade, os jovens não aceitam a possibilidade de ficar desconectados da internet.
Por isso, a "onda" dos tablets é avassaladora. No caminho, essa tsunami varrerá aquelas empresas que não se prepararem adequadamente para essa nova era em que a tecnologia digital dominará a tv, o rádio, a telefonia, o jornalismo e a publicação de livros.
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