As pequenas editoras precisam, rapidamente, se organizar para entrar no mercado de eBooks. Uma das coisas que elas terão a ganhar é o contato direto entre a editora e o leitor, sem intermediários. Essa é, inclusive, uma das características da internet, ou seja, uma conexão direta entre a empresa e o consumidor.
No caso da edição de livros em papel, há dois intermediários importantes, que podemos chamar de parceiros das editoras: a gráfica e a distribuidora. A gráfica arca com o maior custo do livro, que é o custo físico, ou seja, tinta e papel. É até injusto classificá-la como "intermediário". Quem já teve uma gráfica, mesmo que pequena, sabe o alto preço das máquinas. No caso de grandes empresas, esse custo chega a vários milhões. Tinta para impressão offset também é muito cara. O papel, apesar da isenção de ICM, também tem um custo expressivo. As pequenas editoras tem que ser muito agradecidas àquelas almas corajosas que se aventuraram a abrir uma indústria gráfica, quando poderiam ter aberto empreendimentos em outras áreas onde o lucro é mais fácil e rápido.
A gráfica continuará sendo uma parceira da editora ainda por muitos anos, pois o livro em papel ainda terá seu exército de aficcionados por longo tempo.
Outro intermediário fundamental para o livro em papel é o distribuidor. É ele que faz aquele trabalho de formiguinha que consiste em levar o livro aos mais distantes rincões do Brasil. Não é uma tarefa fácil, pois como somos, ainda, um país de poucos leitores, é comum que uma livraria lá do interior do Ceará peça à distribuidora dois exemplares de um título, e mais um daquele outro título. Ou seja, não há a vantagem da quantidade, que ajudaria a distribuidora a reduzir seus custos.
Quando o editor reclama da distribuidora, dizendo que o preço pago pelo livro é muito baixo, deveria pensar melhor e refletir nos custos de armazenamento, de envio, de telefonemas, da comissão de venda, e outros com os quais o distribuidor tem que lidar para se manter "no azul".
Mas, no caso do eBook, não há esse dois intermediários. O pequeno editor pode oferecer diretamente em seu site os títulos, estabelecendo uma comunicação direta com os leitores.
A pequena editora precisa aproveitar as vantagens de ser pequeno e fazer aquilo que as grandes editoras não conseguem: estabelecer um canal de comunicação personalizado com seus leitores. Com o advento do eBook, isso é não só possível. É também necessário para ocupar um lugar nesse mercado emergente.
A eliminação do custo de gráfica e do custo de distrubição permite que o preço do eBook se reduza drasticamente para, digamos, 30% do livro em papel, ou até menos. Mas isso só valerá a pena se ambos, autor e editora, ganharem na quantidade.
O que coloca a questão primordial dos negócios (e da humanidade): é preciso comunicação. É preciso que o leitor se sinta valorizado. É preciso que também os autores se sintam prestigiados e estimulados a escrever mais.
Sobre a questão da venda do eBook falaremos em outros artigos deste site-blog.
A gráfica continuará sendo uma parceira da editora ainda por muitos anos, pois o livro em papel ainda terá seu exército de aficcionados por longo tempo.
Outro intermediário fundamental para o livro em papel é o distribuidor. É ele que faz aquele trabalho de formiguinha que consiste em levar o livro aos mais distantes rincões do Brasil. Não é uma tarefa fácil, pois como somos, ainda, um país de poucos leitores, é comum que uma livraria lá do interior do Ceará peça à distribuidora dois exemplares de um título, e mais um daquele outro título. Ou seja, não há a vantagem da quantidade, que ajudaria a distribuidora a reduzir seus custos.
Quando o editor reclama da distribuidora, dizendo que o preço pago pelo livro é muito baixo, deveria pensar melhor e refletir nos custos de armazenamento, de envio, de telefonemas, da comissão de venda, e outros com os quais o distribuidor tem que lidar para se manter "no azul".
Mas, no caso do eBook, não há esse dois intermediários. O pequeno editor pode oferecer diretamente em seu site os títulos, estabelecendo uma comunicação direta com os leitores.
A pequena editora precisa aproveitar as vantagens de ser pequeno e fazer aquilo que as grandes editoras não conseguem: estabelecer um canal de comunicação personalizado com seus leitores. Com o advento do eBook, isso é não só possível. É também necessário para ocupar um lugar nesse mercado emergente.
A eliminação do custo de gráfica e do custo de distrubição permite que o preço do eBook se reduza drasticamente para, digamos, 30% do livro em papel, ou até menos. Mas isso só valerá a pena se ambos, autor e editora, ganharem na quantidade.
O que coloca a questão primordial dos negócios (e da humanidade): é preciso comunicação. É preciso que o leitor se sinta valorizado. É preciso que também os autores se sintam prestigiados e estimulados a escrever mais.
Sobre a questão da venda do eBook falaremos em outros artigos deste site-blog.
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