A humanidade evoluiu muito em tecnologia no século 20, embora não tenha evoluído tanto assim em termos de civilidade e humanidade.
Para tomarmos consciência dessa evolução, vamos imaginar um autor de livro há 100 anos atrás. Ele tinha que escrever sua obra com papel e caneta. As canetas ainda eram caras, embora a ponta não fosse mais de rubi, como no século 19. Mas o pior é que a escrita em papel não segue a velocidade do pensamento.
Além disso, era preciso cuidar muito bem daquele calhamaço, pois ele era, como diz o ditado popular, "filho único de mãe viúva". Se fosse perdido, todo trabalho de meses - ou até anos - estaria perdido.
Mas o mais difícil não era escrever, era publicar. Era caríssimo publicar um livro, e as poucas editoras evitavam se arriscar com autores iniciantes. As tiragens eram limitadas e ler livros era um luxo para poucos.
Depois veio a caneta esferográfica e a máquina de escrever. Essas duas invenções tiveram um impacto enorme nos costumes. Muito mais pessoas passaram a escrever cartas, postais e livros.
Foi uma revolução. Mas a grande, gigantesca revolução veio com os computadores pessoais, os PCs. Agora era possível guardar cópias em disquete dos originais. Agora era possível escolher a fonte (tipo de letra) com a qual escrever o livro.
As ondas tecnológicas vieram mais rápidas depois do computador. Houve uma nova revolução, a internet. Surgiram os notebooks, netbooks, tablets, e-readers... ufa! Estamos bem supridos de tecnologia para escrever e publicar um livro.
Como a editora pode ajudar o autor
Publicar um livro envolve as seguintes etapas:
- revisão ortográfica e gramatical
- diagramação
- tratamento de imagens, se houver
- criação da capa
- registro na Biblioteca Nacional (em nome da Editora ou do autor)
- obtenção do código ISBN
A partir daí, caso se trate de livro em papel, é preciso escolher uma gráfica para imprimir ou, se for um livro digital (e-book) é preciso escolher a livraria ou portal que irá comercializá-lo. Sempre é bom lembrar que uma coisa não exclui a outra. É normal que os livros, atualmente, sejam publicados em papel e em formato digital.
Mesmo que o autor decida publicar seu livro de modo independente (sem o selo de uma editora), vale a pena utilizar os serviços que as editoras disponibilizam, justamente para executar as seis etapas descritas acima.
A vantagem de contratar uma editora está no fato de o autor contar com um serviço especializado, dando ao seu livro - mesmo um livro independente - um aspecto profissional que causa boa impressão no leitor.
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