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Ministros de Comunicação da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) se reuniram para planejar a construção de uma banda larga para a região. A proposta da reunião foi do Brasil, apresentada durante o Fórum de Investimentos Brasil-Colômbia, ocorrido em agosto deste ano, em Bogotá.
Esse é um assunto importante para o Continente. Até hoje, grande parte das conexões que utilizamos passam pelos EUA. É uma situação insustentável, até mesmo do ponto de vista da defesa do país. As Forças Armadas, provavelmente por considerar que essa dependência nos torna vulneráveis em caso de algum conflito (que, esperemos, nunca ocorra). Tanto assim que o satélite brasileiro que a Telebras, em conjunto com a Embraer, irá lançar no início de 2014, tem como uma de suas funções prioritárias a comunicação militar. Além, claro, de ser utilizado no PNBL - Plano Nacional de Banda Larga.
O fortalecimento da internet na América do Sul resulta em fortalecimento de tudo o que se relaciona a ela, como é o caso dos eBooks. Os tablets têm pequena capacidade de armazenagem. Boa parte de suas funções é executada "em nuvem", isto é, recorrendo a arquivos e programas que estão guardados no ciberespaço.
O ciberespaço não é nenhuma dimensão etérea, mas sim um conjunto de grandes computadores, chamados servidores. Boa parte desses servidores gigantescos está, hoje, nos EUA. É nessas supermáquinas que está boa parte da memória da internet. Isso não é mais aceitável. É fundamental que o Brasil, assim como a América do Sul, assumam no mundo virtual a posição que já têm no mundo político-econômico. Foi-se o tempo em que éramos apenas um quintal dos EUA. Hoje o Continente Sul-Americano é uma das regiões que mais cresce no mundo. No Brasil, por exemplo, quase dobrou o número de smartphones em um ano.
Então, é necessário que um passo importante seja dado em relação à internet, para que possamos universalizar o acesso à web, a mídia de todas as mídias.
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