domingo, 29 de setembro de 2013

livro infantil

Caio e o Pé de Vento


Está nascendo mais um livro de Cris Locatelli. Desta vez, a principal autora da Sucesso reuniu as estórias que contava a seu afilhado quando ele era criança.

Não espere estórias infantis parecidas com o padrão a que já estamos acostumados. Cris Locatelli rompe paradigmas e deixa a imaginação livre. Com isso, há no livro desde extraterrestres morando numa árvore até as aventuras de uma família de nuvens que vai passear numa praia.

Há um delicioso tom onírico em todo o livro. Certamente isso facilitará a identificação dos pequenos com as aventuras de Caio e de outros personagens que compõem o livro.

Fartamente ilustrado, Caio e o Pé de Vento é adequado para crianças até dez anos. Cris Locatelli declarou que ela adora as estórias que escreveu. Pode parecer uma declaração cabotina mas, vinda dessa mulher sui generis não é, assim como não seria se uma criança elogiasse o desenho que acabasse de criar.

Em breve, Caio e o Pé de Vento estará publicado, enriquecendo a literatura infantil.



sábado, 28 de setembro de 2013

Os livros e o fim do papel

Crise no Mercado de Jornais e Revistas




Recentemente recebemos, aqui na Editora, a visita de um fornecedor, uma grande gráfica. Quando disse "grande", eu quis dizer grande mesmo!

A reunião foi motivada pelos constantes atrasos na entrega de livros que encomendamos a essa gráfica. Atrasos, erros e falhas de comunicação. Qual seria a causa desses problemas? Como somos clientes antigos, a gráfica se dispôs a vir à Editora para dar as explicações.

Conforme o relato dos dois representantes, o que ocorreu foi o seguinte:

1) Essa empresa gráfica presta serviços para as maiores editoras brasileiras, imprimindo revistas e jornais;

2) as editoras estão em crise, pois a venda de jornais e revistas caiu vertiginosamente. Eles citaram uma que costumava imprimir um milhão de exemplares e que teve esse número reduzido para cem mil, ou seja, as vendas caíram 90%; O nome dessa crise é www. A internet tornou-se o veículo preferencial dos jovens para ler, pesquisar, saber notícias, etc.

3) a gráfica está, rapidamente, priorizando os pequenos clientes, como as pequenas editoras. Elas estão "bombando", como se diz na gíria. E a grande gráfica, finalmente, percebeu que nelas pode estar o futuro do mercado editorial. Mas certamente esse futuro não está nos ex-grandes veículos de mídia, como jornais e revistas.

Pequenas, mas nem tanto

Afinal, o que é uma empresa "pequena"? A Editora Sucesso, por exemplo, está num ritmo acelerado de lançamento de livros. Exemplos: "Viva La Vida", do cantor mineiro Paulinho Jones, "Frederica Sentada na Pedra", da veterana autora Lucinda Major, "Universidade Aberta da Terceira Idade" e "Atividade Física na Terceira Idade", ambos do professor Edwar Santos Santana. E vários outros (em breve estarão em nosso site).

Os veículos em papel um dia deixarão de existir. Certamente há menos leitores de jornais e revistas em papel. Mas quanto aos livros, eles ainda têm uma vida útil pela frente. Aos poucos é que serão substituídos pelo livro digital (eBook). Por alguns anos, ambos coexistirão mais ou menos pacificamente.

Como publicar um livro

Sobre os livros, há um "detalhe" importante: tornou-se muito mais fácil e barato publicar um livro, mesmo quando se é um autor iniciante. No entanto, essa facilidade é real apenas para publicações de "pequenas" editoras. As grandes ainda impõem condições que tornam praticamente inviável ao autor a publicação. E mais inviável ainda é o autor esperar algum ganho financeiro significativo caso publique com as grandes.

Mas não é o caso de se recriminar as grandes editoras, pois elas têm despesas que são tão grandes quanto elas mesmas. E empresas, por definição, precisam ter lucro, ou morrem. Assim, precisam cobrar do autor iniciante o suficiente para manter a saúde financeira da empresa.

Com as pequenas o jogo é outro: trata-se de uma parceria entre o autor e a Editora. A proposta é que ambos saiam no lucro. Para isso, as "pequenas" editoras oferecem condições que são inviáveis para as grandes.

A desvantagem que havia antigamente quando se publicava um livro por uma editora menos conhecida era a venda. Havia até uma grande editora que se gabava de ter, no cofre da empresa, a lista de todas as livrarias do Brasil, com endereço e telefone. "Essa é nossa vantagem competitiva", pareciam dizer os donos dessa grande editora. Com o advento da internet, essa vantagem virou fumaça. Agora todos têm acesso às editoras. E mais, todos podemos vender livros para o público consumidor, na internet, dispensando intermediários.

Na próxima postagem, vamos rever como é essa publicação do livro e todos os seus passos.