quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Os erros da "malhação".

Frequentar uma academia é, em princípio, uma boa decisão. Praticar exercícios é algo que todos nós deveríamos fazer.

O que não é uma boa opção é a forma com que muitos frequentadores de academias de ginástica se expressam. Vamos ver alguns erros que doem nos ouvidos:

1) "Eu faço academia."

Você é engenheiro? Pedreiro? Mestre de obras? Quem "faz" academia são esses profissionais, entre outros. Construir uma academia requer um planejamento arquitetônico que resulte num ambiente agradável, com boa ventilação, além de outros requisitos.

Ele faz academias, casas e muros. Ele é pedreiro.

O que você deve dizer é que você frequenta (FREQUENTA) uma academia. Vamos evitar que o verbo "fazer" substitua outros verbos da riquíssima língua portuguesa.

2) "Eu faço prancha."

Fazer uma prancha já foi trabalho artesanal, em geral realizado por surfistas. Afinal, o surfista conhece bem o equipamento que utiliza em seu esporte. Hoje a produção de pranchas é semi-industrial.

prancha

Quando alguém diz que "faz prancha", em geral ele está tentando dizer que pratica um exercício isométrico apelidado de "prancha".


Essa maneira canhestra de se expressar veio dos EUA, país cujo idioma é um inglês bastante empobrecido. Lá eles chamam esse exercício de plank, que é prancha em inglês.
Seria preferível dizer: "eu pratico exercício muscular de 4 apoios". É muito mais preciso.

3) "Eu faço ponte."


Não, a pessoa que disse isso não é um engenheiro ou construtor. Ela quis dizer que ela pratica retroflexão com quatro apoios (mãos e pés).


O idioma português é rico e sofisticado. Expressões como as três mencionadas o empobrecem. Vamos evitar. Se na sua academia todos falam assim, mude de academia.









quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Bibisco, o software para escrever romances de maneira profissional



Em locais como EUA, Europa e outros, a profissão de escritor de romances é levada muito a sério. A Editora dá prazos ao autor, estipula o número de páginas e, em alguns casos, até o tema do romance!

Para um profissional, escrever romances não é atividade para as horas vagas, não é passatempo, é profissão. É preciso ter disciplina para que a profissão seja viável.

Imaginemos como deve ter sido escrever o livro O Senhor dos Anéis, ou Harry Potter. São muitos personagens, cada um com suas particularidades, muitas situações, uma trama complexa presente nessas duas obras. É aí que entra a estrutura do bibisco, que ajuda demais a organizar as ideias. Coloco aqui a tela inicial do bibisco, para que você, leitor, veja a que me refiro:

Ele propõe dados como "fios narrativos", "personagens principais", "locais", "objetos", "relações". Essa estrutura permite que a imaginação voe, mas que ela voe com um rumo certo, ao invés de ser uma folha jogada ao vento.

Talvez você, ao ler o parágrafo anterior, pense: "Ah, mas isso tolhe o autor". Pensei o mesmo da primeira vez que abri o bibisco. Mas depois vi que isso era reflexo de uma visão errada sobre como escrever um romance, uma visão amadora, não profissional.

Precisamos decidir se queremos escrever profissionalmente, nem que seja um único livro, ou se queremos ser diletantes, escrevendo uma página a cada 3 meses. Bibisco propõe seriedade e profissionalismo. A interface do usuário é bem amigável e simpática.

Bibisco é uma criação do italiano Andrea Feccomandi, e tem duas versões: uma gratuita, com a qual você pode iniciar, e que tem variados e amplos recursoos; e uma versão paga, cujo preço é U$ 47,00, mas que constantemente está com desconto.

Este artigo não é merchandising, não foi encomendado, é apenas um testemunho de um software precioso, criado por fora das grandes empresas de software.